Enquanto produto das organizações sociais e culturais, o mercado imobiliário conserva um princípio básico independentemente do local: a primazia pelo zelo jurídico-mercadológico, e isso confirma a necessidade da assessoria de um profissional especializado para que as transações ocorram privilegiando os benefícios do investidor ao mesmo tempo que atende aos parâmetros técnicos e legais.
No mercado imobiliário, as tendências globais e as diferenças de países ou regiões resultam, em destaque, dos elementos dinamismo e sustentabilidade/ESG, o que se observa, atualmente, com as construções ecológicas, os novos rumos advindos das tecnologias, o interesse internacional na compra de imóveis em diferentes países e a oferta de serviço personalizada ao consumidor.
Diante disso, pode-se afirmar que cada mercado imobiliário é único, pois o comportamento das pessoas determina a inclinação imobiliária de uma região ou país. Logo, é preciso atenção para realizar uma análise das dinâmicas locais, inclusive de negociação, e das tendências de preço quando o assunto é investimento.
O grande ponto a ser analisado é que a globalização é tão crescente que podemos trabalhar e estudar de diferentes locais. Hoje, temos os chamados nômades digitais, por exemplo. E, isso se alinha às expectativas de conhecer novos locais para viver. A dinâmica é realizada por meio de viagens para conhecer os locais e procurar mais qualidade de vida, mas hoje temos a questão do investir também de forma bem clara.
Partindo desse contexto, são apresentadas as respostas de especialistas sobre o mercado imobiliário a nível nacional e internacional:
1- Quais são as tendências atuais no mercado imobiliário global que você observou recentemente? Existem diferenças significativas entre regiões ou países?
RESPOSTA: Na minha opinião, as tendências atuais no mercado imobiliário global são bastante dinâmicas. A sustentabilidade está ganhando muita força, com uma demanda crescente por construções ecológicas. A tecnologia também está transformando o setor. Quanto aos investimentos, há um aumento significativo no interesse internacional, com investidores diversificando seus portfólios em diferentes países para mitigar riscos.
Sim, existem diferenças significativas entre regiões e países. Cada mercado imobiliário responde de maneira única a fatores econômicos, culturais e políticos locais, resultando em variações notáveis na dinâmica de preços, demanda e tendências de desenvolvimento.
2- Para investidores que estão considerando entrar no mercado imobiliário global, quais são os conselhos mais importantes que você daria em termos de pesquisa de mercado, due diligence e gestão de riscos?
RESPOSTAS: Para investidores que estão pensando em entrar no mercado imobiliário global, eu diria que é crucial fazer uma pesquisa de mercado detalhada, compreendendo as dinâmicas locais e as tendências de preços. A due diligence é essencial: verifique a documentação dos imóveis e entenda as leis e regulamentos locais. Além disso, é importante gerenciar riscos diversificando os investimentos e tendo um plano de contingência para lidar com flutuações econômicas e políticas.
3- Quais são as principais razões pelas quais os investidores estrangeiros estão interessados em comprar imóveis em diferentes países? Quais são os mercados emergentes mais atraentes atualmente?
RESPOSTAS: Investidores estrangeiros buscam imóveis em outros países por várias razões: a diversificação de portfólio, o potencial de crescimento econômico em mercados específicos, e a busca por oportunidades de rendimento que não estão disponíveis em seus próprios países. Além disso, muitos veem a compra de imóveis no exterior como uma forma de proteger seu capital e aproveitar benefícios fiscais ou vantagens legais.
Como diretora de uma imobiliária, acredito que a chave para o sucesso no mercado atual é a adaptação rápida às tendências emergentes, como sustentabilidade e tecnologia, para atender às novas demandas dos consumidores. Isso inclui investir em propriedades ecologicamente corretas, incorporar tecnologia smart home e oferecer espaços flexíveis que se adaptem às necessidades de um mercado em constante mudança. Além disso, é essencial manter um foco forte no atendimento ao cliente e na construção de relacionamentos sólidos, pois isso diferencia uma imobiliária em um setor altamente competitivo.
Atentos a nessa globalização do mercado imobiliário, nós da Egiovanelli, formamos parcerias com imobiliárias na Florida e Portugal, regiões que observamos uma maior demanda da nossa carteira de clientes interessados em Investimentos internacionais.
1- Quais são as tendências atuais no mercado imobiliário global que você observou recentemente? Existem diferenças significativas entre regiões ou países?
Resposta: A maior tendência hoje do mercado imobiliário é a tecnologia principalmente quando se busca plataformas de conexões globais.
Quanto as diferenças existentes, observa-se uma diferença significativa nas práticas de negociação de imóveis, que variam entre regiões para regiões dentro do mesmo Paíse isso não é diferente no contexto internacional. No mercado interno, por exemplo, as abordagens para compra e venda de propriedades no interior diferem consideravelmente das práticas utilizadas na capital.
Já os investidores estrangeiros, em particular, têm expectativas específicas e são bastante exigentes em relação às transações imobiliárias. Eles valorizam a segurança jurídica e são capazes de distinguir claramente entre os serviços de assessoria jurídica, que garantem a legalidade da transação, e os serviços de intermediação imobiliária, que facilitam a compra ou venda do imóvel.
Para atender adequadamente esses investidores, é crucial que os profissionais do mercado imobiliário estejam atentos e preparados para oferecer um atendimento especializado e adaptado às necessidades de cada cliente.
2- Para investidores que estão considerando entrar no mercado imobiliário global, quais são os conselhos mais importantes que você daria em termos de pesquisa de mercado, due diligence e gestão de riscos?
Resposta: Primeiramente ele deve entender que o mercado imobiliário é uma ciência social e que a base é a mesma em qualquer lugar do mundo. Diante disso é importante buscar uma assessoria que lhe dê todo o suporte: jurídico e de mercado.
As tratativas podem iniciar à distância, mas toda transação que envolva transferência de valores e assinatura de contratos devem vir acompanhados do profissional habilitado, nesse caso, é sempre aconselhável buscar referências da assessoria imobiliária e ter o auxílio de um advogado, pois cada País tem sua particularidade contratual e o profissional vai atuar para mitigar os riscos da transação.
3- Quais são as principais razões pelas quais os investidores estrangeiros estão interessados em comprar imóveis em diferentes países?
Quais são os mercados emergentes mais atraentes atualmente?
Resposta: Nosso trabalho hoje é voltado para brasileiros que emigraram e que desejam ter seu imóvel no Brasil. No entanto, temos atendido americanos que querem ter imóvel no Brasil para férias.
Por outro lado, os brasileiros que investem em imóveis nos Estados Unidos e em Portugal possuem características diferentes. A grande maioria investe nos Estados Unidos por conta da rentabilidade, principalmente na região da Flórida em que se aluga um imóvel por temporada durante todo o ano: o imóvel não fica vazio.
Em Portugal a grande maioria dos brasileiros que investem lá é para moradia. Em nossa jornada nunca tivemos investidores para Portugal que tivessem interesse em investir para rentabilizar em euro.
Sempre colocamos para o nosso cliente a importância de diversificar patrimônio e principalmente em moeda forte. Hoje no Brasil um aluguel a contrato longo – a depender o do imóvel – traz um retorno anual em torno de 4,44% a 5,76% do valor de venda o que faz com que não seja vantajoso para aquele investidor que possui capacidade para investimento, conhecimento e assessoria; ao contrário, se ele investir, por exemplo, em um imóvel nos Estados Unidos tem uma rentabilidade em torno de 8% a 9% a depender do empreendimento.
O Brasil é um excelente mercado para investidor, principalmente, em grandes áreas. Outro País que estamos estudando para 2025 é a Itália.
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